sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Final Fantasy XIII review (360)


Uma das maiores se não a maior série de RPG chegou também para o Xbox360, FFXIII é provavelmente o FF dessa geração (7th), porém para a infelicidade de muitos, as diferenças do mesmo com as séries anteriores (sem contar as versões online) foram tão grandes que desagradaram uma boa parte do seu público.


História (Não possui spoilers)
Assim como muitos outros jogos da mesma franquia, XIII conta a história de seus personagens com o decorrer do jogo, não apenas com demonstrações em vídeo mas o jogo também em certas ocasiões faz você jogar a “memória” do personagem, ao invés de apenas assisti-la. Como era de se esperar a profundidade de conteudo em cada personagem não deixa a desejar e muitas tramas acontecem com o decorrer do jogo, forçando as vezes você a jogar com um personagem que não seja Lighting (a personagem principal).

Sistema de batalhas
Mesclando elementos novos, XIII apresenta a mesma barra de “tempo” para que seu personagem possa efetuar um movimento, porém desta vez você pode efetuar varios movimentos de uma vez só (ou um combo se preferir), também é possivel parar a barra aonde ela estiver e efetuar os movimentos que estiverem disponíveis. Cada movimento possui o seu custo de barra, normalmente quanto melhor o movimento, maior o custo da barra. Uma das reclamações de muitos jogadores nesse ponto era a facilidade que um jogador poderia selecionar auto-battle e não ter que escolher seus movimentos e eu tive a mesma sensação, porém, quando alguem precisava de heal/potion na equipe, selecionar auto-battle sempre me deixava com o pé atras. Alem desse sistema, uma novidade do jogo é que você não escolhe mais os movimentos de todos personagens, apenas de um (normalmente o personagem que você comanda fora das batalhas) e para “dizer” ao resto do time o que eles deveram fazer, existem categorias de combate que você pode selecionar e mudar durante as lutas, dando assim outras utilidades aos seus parceiros e isso influencia e muito nas batalhas pois como não temos controle dos parceiros, a mudança de estratégia de combate é o unico jeito de “mostrar” a eles como você precisa de ajuda (com buffs/heal/atks).
Exploração

Provavelmente o ponto mais criticado pelos fãs de tempo de FF foi a exploração em XIII, o roteiro do jogo é simplesmente linear ou seja, você só vai ter um caminho a seguir e dificilmente vai se ver empacado nele, já que convenhamos, um mundo aberto é sempre mais difícil para sabermos aonde ir (até decorarmos os lugares), com essa exploração linear é como se você seguisse o script do jogo e não desse tanta opção ao jogadores, eu apesar de gostar enquanto estava jogando, confesso que muitas vezes senti falta daquelas cidades em que você pode falar com um monte de npcs que não vão te ajudar em nada, antes de você ir fazer o que você tem que fazer.


Sou fã da coisa clássica, vale a pena conferir?
Olha eu sou fã da coisa clássica também e inclusive penso que um jogo de RPG é aproveitado em todas as suas lutas, porém XIII é mais dinamico e rapido que os episódios anteriores então isso pode ser estranho para algumas pessoas como foi para mim. Se você é adepto a modificações e achava FF uma série mais parada, deve com certeza conferir XIII mas se você é fã da série a longo tempo e não gosta muito de mudanças, XIII pode vir a lhe decepcionar. Apesar de todos os personagens assim como nos episódios anteriores, terem uma profundidade enorme de conteudo para ser apresentado, FF XIII não decepciona neste quesito e apresenta um elenco cheio de conflitos.

0 comentários:

Postar um comentário